Modelo de Referência OSI

Hoje vamos falar sobre o modelo de referência OSI (Open System Interconnection) porém, em vez de detalhar demais toda a história, será apresentado de forma prática e nada prolixa..

Lei de Kirchhoff

Lei de Kirchhoff Gustav Kirchhoff foi, pelo menos em minha humilde opinião, um dos físicos mais fantásticos, este teve uma contribuição interessante no ramo dos campos elétricos.

Quem sou eu

Meu nome é Cléber Brito, minha carreira como profissional começou à 14 anos atrás quando terminei o curso de eletrotécnica, naquela ocasião trabalhei como técnico em telefonia instalando e configurando.

Video Aula

Go to Blogger edit html and find these sentences.Now replace these sentences with your own descriptions.

This is default featured post 5 title

Go to Blogger edit html and find these sentences.Now replace these sentences with your own descriptions.

30 de setembro de 2009

GNS3 - Configuração Básica

28 de setembro de 2009

Indutor






Na passagem da corrente elétrica sobre um condutor é gerado um campo eletromagnético, este muitas vezes é um vilão pois pode interferir diretamente no sinal de outro condutor que esteja próximo dele, mesmo que seja um fio reto como num caso de um cabo FLAT do HD, sim, porque este campo pode ser induzido a outro condutor gerando assim ruído no sinal, ai é que aparece a tão famosa diafonia, para resolver este problema a técnica chamada de cancelamento é utilizada, ou seja, a passagem de corrente (I) em um fio gera linhas de força eletromagnética fato que se tiver outro fio no mesmo circuito eles terão correntes em sentidos opostos, gerando campos eletromagnéticos opostos que se cancelam e anulam.

Vejam, no entanto, que se pegarmos um fio e o colocarmos em forma de espiral teremos ai uma bobina, este componente elétrico se comporta de forma bem peculiar, pois quando o sentido da corrente muda o campo magnético gerado cria uma resistência à sua passagem, legal isso, né??? rs

Unidade de medida da bobina: Henry
Letra que simboliza : L
Agora vem as perguntas; mas para que esta informação é útil? Pois bem, nas fontes de alimentação do seu computador têm bobinas e uma peça chamada transformador, este usa os princípios falados até agora para realizar um importante trabalho: o de abaixar o valor da tensão de 127VAC (tensão da sua residência) para 5, 12, 24 Volts necessários para o seu computador, mas como se dá isso?

Transformador






O transformador é um dispositivo eletromagnético constituído por duas bobinas acopladas através de um núcleo magnético de elevada permeabilidade magnética. O princípio de funcionamento do transformador baseia-se no fenômeno da indução eletromagnética, e em particular da indução electromagnética mútua entre bobinas. A principal função de um transformador é elevar ou reduzir as amplitudes da tensão ou da corrente entre as bobinas do primário e do secundário.



Bom pessoal como a idéia aqui é dar uma informação suficiente para o entendimento de um conhecimento maior, que é o da fonte chaveada, não vamos entrar na parte de cálculos muito menos sobre reatância indutiva e circuitos RL ou LC.

26 de setembro de 2009

OSPF - Frame Relay NBMA

Bom pessoal por motivos particulares não deu pra fazer a vídeo-aula do dynamips, mas, como estou devendo a vocês um modelo de uma rede OSPF sobre um Frame-Relay Multipoint, aproveitei esta noite pra configurar uma rede e mostrar a você o script e algumas informações interessantes.

Postarei scripts de configuração sobre este assunto importante.

Obs.: Todos os roteadores são Cisco 7200







SW_FR
hostname SW_FR
!
ip subnet-zero
!
frame-relay switching
!
interface Serial1/0
no ip address
encapsulation frame-relay
serial restart-delay 0
frame-relay intf-type dce
frame-relay route 203 interface Serial1/1 302
frame-relay route 204 interface Serial1/2 402
!
interface Serial1/1
no ip address
encapsulation frame-relay
serial restart-delay 0
frame-relay intf-type dce
frame-relay route 302 interface Serial1/0 203
frame-relay route 304 interface Serial1/2 403
!
interface Serial1/2
no ip address
encapsulation frame-relay
serial restart-delay 0
frame-relay intf-type dce
frame-relay route 402 interface Serial1/0 204
frame-relay route 403 interface Serial1/1 304



R2
hostname R2
!
no logging console
!
ip subnet-zero
!
!
!
interface Serial1/0.200 multipoint
ip address 192.168.0.2 255.255.255.0
frame-relay map ip 192.168.0.3 203 broadcast
frame-relay map ip 192.168.0.4 204 broadcast
!
interface Serial1/1
ip address 192.168.2.1 255.255.255.0
serial restart-delay 0
!

router ospf 200
log-adjacency-changes
network 192.168.0.0 0.0.0.255 area 0
network 192.168.2.0 0.0.0.255 area 0
neighbor 192.168.0.4
neighbor 192.168.0.3
!
ip classless


R2#sh ip ospf nei
R2#sh ip ospf neighbor

Neighbor ID Pri State Dead Time Address Interface
192.168.2.2 0 FULL/ - 00:00:31 192.168.2.2 Serial1/1
172.16.0.1 1 FULL/DR 00:01:47 192.168.0.4 Serial1/0.200
192.168.3.1 1 FULL/BDR 00:01:30 192.168.0.3 Serial1/0.200
R2#

Percebam que o DR é o vizinho com o ID 172.16.0.1

Repare também que ele tá pingando pra todo mundo.

R2#ping 255.255.255.255

Type escape sequence to abort.
Sending 5, 100-byte ICMP Echos to 255.255.255.255, timeout is 2 seconds:

Reply to request 0 from 192.168.2.2, 92 ms
Reply to request 0 from 192.168.0.4, 364 ms
Reply to request 0 from 192.168.0.3, 364 ms
Reply to request 1 from 192.168.2.2, 56 ms
Reply to request 1 from 192.168.0.3, 352 ms
Reply to request 1 from 192.168.0.4, 244 ms
Reply to request 2 from 192.168.2.2, 100 ms
Reply to request 2 from 192.168.0.3, 364 ms
Reply to request 2 from 192.168.0.4, 308 ms
Reply to request 3 from 192.168.2.2, 128 ms
Reply to request 3 from 192.168.0.4, 408 ms
Reply to request 3 from 192.168.0.3, 408 ms
Reply to request 4 from 192.168.2.2, 104 ms
Reply to request 4 from 192.168.0.4, 416 ms
Reply to request 4 from 192.168.0.3, 276 ms

Vejam a tabela de roteamento.

R2#sh ip route
Codes: C - connected, S - static, O - OSPF, IA - OSPF inter area

Gateway of last resort is not set

172.16.0.0/32 is subnetted, 1 subnets
O 172.16.0.1 [110/65] via 192.168.0.4, 00:23:53, Serial1/0.200
O192.168.4.0/24 [110/128] via 192.168.0.4, 00:23:53, Serial1/0.200
C192.168.0.0/24 is directly connected, Serial1/0.200
C192.168.2.0/24 is directly connected, Serial1/1
O192.168.3.0/24 [110/128] via 192.168.0.3, 00:23:53, Serial1/0.200



R3

hostname R3
!
no logging console
!
ip subnet-zero
!
!
!
interface Serial1/0.300 multipoint
ip address 192.168.0.3 255.255.255.0
frame-relay map ip 192.168.0.2 302 broadcast
frame-relay map ip 192.168.0.4 304 broadcast
!
interface Serial1/1
ip address 192.168.3.1 255.255.255.0
serial restart-delay 0
!
!
router ospf 300
log-adjacency-changes
network 192.168.0.0 0.0.0.255 area 0
network 192.168.3.0 0.0.0.255 area 0
neighbor 192.168.0.2
neighbor 192.168.0.4
!
ip classless



R4
hostname R4
!
ip subnet-zero
!
!
!
interface Loopback0
ip address 172.16.0.1 255.255.0.0
!
!
interface Serial1/0
no ip address
encapsulation frame-relay
serial restart-delay 0
!
interface Serial1/0.400 multipoint
ip address 192.168.0.4 255.255.255.0
frame-relay map ip 192.168.0.2 402 broadcast
frame-relay map ip 192.168.0.3 403 broadcast
!
interface Serial1/1
ip address 192.168.4.1 255.255.255.0
serial restart-delay 0
!
router ospf 400
log-adjacency-changes
network 192.168.0.0 0.0.0.255 area 0
network 192.168.4.0 0.0.0.255 area 0
neighbor 192.168.0.2
neighbor 192.168.0.3
!
ip classless



R5
hostname R5
!
ip subnet-zero
!
!
!
interface Serial1/0
ip address 192.168.2.2 255.255.255.0
serial restart-delay 0
!
router ospf 500
log-adjacency-changes
network 192.168.2.0 0.0.0.255 area 0
!
ip classless



R6

hostname R6
!
ip subnet-zero
!
interface Serial1/0
ip address 192.168.3.2 255.255.255.0
serial restart-delay 0
!
!
router ospf 600
log-adjacency-changes
network 192.168.3.0 0.0.0.255 area 0
!
ip classless




R7

hostname R7
!
!
ip subnet-zero
!
!
interface Serial1/0
ip address 192.168.4.2 255.255.255.0
serial restart-delay 0
!
!
!
router ospf 700
log-adjacency-changes
network 192.168.4.0 0.0.0.255 area 0
!
ip classless

25 de setembro de 2009

Dynagen

Galera demorei mas vim com novidades, descobri um emulador muito massa o "Dynagen" ele é melhor do que qualquer simulador, até mesmo melhor do que o Packet Tracer, isto se dá, porque ele, como já disse anteriormente é um EMULADOR, ou seja, usa o IOS real da cisco para as suas configurações. A partir de agora usarei apenas o Dynagen nos meu laboratórios, vou conseguir uns IOS para puder começar a trabalhar com ele, um detalhe interessante é que vc pode inclusive usar seu computador como um roteador, basta apenas emular usando a sua placa de rede.
O pessoal Master Blass que estão se preparando para a prova prática do CCIE tem usado este emulador e elogiado bastante, daí vocês podem perceber como é legal este programa.

Passo-a-Passo de instalação:

1 - Baixa o programa do dynagen http://dynagen.org/.
2 -  Se você estiver usando a versão do windows, favor baixar e instalar a biblioteca do wincaphttp://www.winpcap.org/ baixa por aqui mesmo.
3 - Depois que instalar os dois programinhas, baixar a imagem do IOS (1700/2600/3600/3700/7200) e instalar no diretório "imagens".

Bom deixo abaixo o link do site oficial, vai ser muito util, acreditem para continuar com a configuração, asseguro a vocês que é bem simples.

http://dynagen.org/tutorial.htm

23 de setembro de 2009

Capacitor

Acordei hoje pensando em postar algo diferente, e cheguei a seguinte conclusão, em paralelo com a série OSPF vou postar nos intervalos sobre fonte chaveada, pode parecer que não, mas este conhecimento é muito útil ao profissional de  TI, vejam bem, se o computador que você usa der um problema na fonte de alimentação a primeira coisa que pensamos é: vou comprar outra, porém muitas vezes a solução sairia mais barata se você mesmo consertasse.
Iremos dividir esta nova séria em 6 partes:
  1. Capacitor;
  2. Indutor (Bobina, Transformador);
  3. Semicondutores (diodo, transistor);
  4. Fonte de alimentação básica;
  5. Fonte de alimentação chaveada;
  6. Técnicas de manutenção (Macete).

Esta seqüência pode ser alterada segundo a necessidade.

Capacitor / Condensador:





A função principal do capacitor é armazenar cargas elétricas, este “componente elétrico” é formado por um par de placas condutoras paralelas, assim como vocês podem ver na figura acima.
Sim, mas o que eu tenho a ver com isso??? Vocês podem estar se perguntando. O capacitor é peça fundamental numa fonte de alimentação, e muitas vezes é esta peça que queima, portanto meu amigo Charles Brown, você vai gostar muito de conhecer este garotinho.




Se você fechar o contato as placas do capacitor irão ficar energizadas, uma com cargas elétricas positivas e a outras com cargas elétricas negativas conforme a sua polarização, reparem que no meio das placas há apenas o ar como “isolante”, agora se pegarmos este mesmo capacitor carregado, desligarmos ele da bateria e ligarmos ele num LED veja o que irá acontecer:



O LED irá acender, pode crer. Esta pequena experiência foi usada apenas para demonstrar como o capacitor comporta-se.
Vale ressaltar que a curva de descarga do capacitor é linear / decrescente, ou seja, no momento quem que o capacitor é ligado à carga ele está energizado, porém à medida que o tempo passa esta energia é “transferida” para a carga, conforme mostrado na figura abaixo:




Este gráfico explica porque o LEd da PCU demora a apagar mesmo depois que você desliga o seu computador, (os circuitos capacitivos descarregando!!!)

A unidade de medida para capacidade que o condensador tem de armazenar cargas elétricas é o Farad, e quanto maior for a quantidade de Farad, maior será a sua capacidade de armazenar cargas elétricas, isto nos faz chegar a seguinte conclusão, se eu colocar capacitores em paralelo irei aumentar a capacidade de armazenar energia, vejam isso na figura abaixo:



Embora a tensão seja a mesma na (soma total), você terá mais energia para alimentar uma carga que exija maior corrente elétrica.
Já num circuito em série o comportamento é o oposto, se você quiser dividir a tensão em vários capacitores, sendo que o condensador de menor valor será o que terá maior tensão em seus contatos.


Bom pessoal, estou na hora do almoço e por isso não posso me prolongar, mas à noite irei escrever um pouco mais sobre este carinha ai, para os curiosos vou deixar algumas formulas que podem ser úteis para um maior entendimento sobre o capacitor/condensador e seu comportamento num circuito.

C=Q/V
Onde:
C = Capacitância dado em Farad;
Q = Carga elétrica dado em Coloumb;
V= Tensão elétrica.

Com esta formulazinha podemos chegar a seguinte conclusão:
Se um capacitor estiver carregado e ele receber mais carga (Q) sua tensão (V) será aumentada proporcionalmente, porém se você continuar a aumentar a carga o ddp irá aumentar tanto que romperá o isolante e irá sair uma faísca entre as placas, e ai meu amigo, ferrou, vc perdeu o capacitor.

Para você achar o valor da capacitância de um conjunto de capacitores interligados use as seguintes formulas:




Em paralelo: CT = C1+C2+C3...                  
Em série: 1/CT = C1XC2/C1+C2                 

22 de setembro de 2009

OSPF- FR Point-To-Point

Nota 1: Esta postagem tem por objetivo falar sobre o comportamento do OSPF numa rede Frame-Relay Point-to-Point, orientação detalhada de como configurar uma rede OSPF neste cenário será postado mais tarde.
Nota 2: O objetivo é apenas para comparar - link PPP/HDLC X Frame-Relay Point-To-Point.

O OSPF pode trabalhar em diversos tipos de topologias de redes como, por exemplo: ponto-a-ponto; NBMA (Non-broadcast multiaccess), ou seja, nada de broadcast; e em topologias que permitem o broadcast.
Iremos tratar sobre cada uma destas topologias e como o OSPF comporta-se.
Abaixo temos uma representação de uma rede Frame-Relay Point-To-Point:





PE#sh run
Building configuration...

interface Serial0/0/0
no ip address
encapsulation frame-relay
!
interface Serial0/0/0.200 point-to-point
ip address 10.0.0.13 255.255.255.252
frame-relay interface-dlci 200
!
interface Serial0/0/0.300 point-to-point
ip address 10.0.0.17 255.255.255.252
frame-relay interface-dlci 300
!
router ospf 100
log-adjacency-changes
network 10.0.0.12 0.0.0.3 area 0*
network 10.0.0.16 0.0.0.3 area 0*
network 192.168.0.0 0.0.0.255 area 0
!
*Obs. Eu divulguei logo tudo!!!


Bom pessoal perceba que não tem muita diferença com a rede ponto-a-ponto que falamos anteriormente com a rede Frame-Relay Point-To-Point, abaixo vemos alguns comandos onde podemos ver os dlci associados à interface.
PE#sh frame-relay map
Serial0/0/0.200 (up): point-to-point dlci, dlci 200, broadcast, status defined, active
Serial0/0/0.300 (up): point-to-point dlci, dlci 300, broadcast, status defined, active

Tabela de roteamento do roteador PE

PE#sh ip route ospf
O 172.16.0.0/16 [110/65] via 10.0.0.14, 01:30:54, Serial0/0/0.200
O 192.168.1.0/24 [110/65] via 10.0.0.18, 01:32:50, Serial0/0/0.300


PE#sh ip ospf neighbor
Neighbor ID Pri State Dead Time Address Interface
192.168.1.1 1 FULL/- 00:00:34 10.0.0.18 Serial0/0/0.300
172.16.0.1 1 FULL/- 00:00:39 10.0.0.14 Serial0/0/0.200
PE#
Repare que aqui também não há o DR nem BDR. Se fosse uma rede broadcast na parte em negrito estaria 1 FULL/DR ou BDR ou DROTHER.

Configuração relevante:
PE#sh run

interface FastEthernet0/0
ip address 192.168.0.1 255.255.255.0
duplex auto
speed auto
!
interface Serial0/0/0
no ip address
encapsulation frame-relay
!
interface Serial0/0/0.200 point-to-point
ip address 10.0.0.13 255.255.255.252
frame-relay interface-dlci 200
!
interface Serial0/0/0.300 point-to-point
ip address 10.0.0.17 255.255.255.252
frame-relay interface-dlci 300
!
router ospf 100
log-adjacency-changes
network 10.0.0.12 0.0.0.3 area 0
network 10.0.0.16 0.0.0.3 area 0
network 192.168.0.0 0.0.0.255 area 0
!
ip classless

12 de setembro de 2009

OSPF - PPP

Nota: Esta postagem tem por objetivo falar sobre o comportamento do OSPF numa rede ponto-a-ponto, orientação detalhada de como configurar uma rede OSPF será postado mais tarde.

O OSPF pode trabalhar em diversos tipos de topologias de redes como, por exemplo: ponto-a-ponto; NBMA (Non-broadcast multiaccess), ou seja, nada de broadcast; e em topologias que permitem o broadcast.
Iremos tratar sobre cada uma destas topologias e como o OSPF comporta-se.

Abaixo temos uma representação de uma rede ponto-a-ponto:

interface Serial0/3/1
ip address 10.0.0.9 255.255.255.252
encapsulation ppp
clock rate 56000
!
router ospf 100
log-adjacency-changes
network 10.0.0.8 0.0.0.3 area 0
network 10.0.0.4 0.0.0.3 area 0
Agora galera começa a brincadeira, no primeiro momento configura-se o endereço IP da interface e, depois, como o roteador da Bahia é o que gera o clock temos que dizer isso pra ele, já no modo de configuração global definimos qual será o protocolo de roteamento e o seu id-processo, este comando serve para identificar o processo e se tem mais de um processo rodando (NÃO USE MAIS DE UM PROCESSO OSPF NO MESMO ROTEADOR, ISSO DÁ UMA SOBRECARGA RETADA!!!), e por ultimo dizemos qual a rede que ele irá anunciar juntamente com uma máscara coringa (máscara pelo avesso) com sua área.
Este comando que apareceu ai, “log-adjacency-changes” serve para enviar mensagem syslog quando um roteador vizinho fica up ou down.

Bahia#sh ip route

Gateway of last resort is not set

10.0.0.0/30 is subnetted, 2 subnets
C 10.0.0.8 is directly connected, Serial0/3/1
O 10.0.0.12 [110/128] via 10.0.0.10, 00:12:04, Serial0/3/1

Bahia#sh ip ospf neighbor
Neighbor ID Pri State Dead Time Address Interface
10.0.0.10 1 FULL/- 00:00:36 10.0.0.10 Serial0/3/1

Repare que no conceito ponto-a-ponto não há o DR nem BDR. Se fosse uma rede broadcast na parte em negrito estaria 1 FULL/DR ou BDR ou DROTHER.
Isto acontece porque numa rede ponto-a-ponto como por exemplo um T1 não precisa ter esses caras.

Agora pessoal é só configurar o outro roteador que nem o da Bahia (o de cima)levando-se em consideração os endereços de suas redes e pronto já estão pigando entre suas redes.

Bahia#ping 10.0.0.13

Type escape sequence to abort.
Sending 5, 100-byte ICMP Echos to 10.0.0.13, timeout is 2 seconds:
!!!!!
Success rate is 100 percent (5/5), round-trip min/avg/max = 11/17/33 ms

Pernambuco#ping 10.0.0.5

Type escape sequence to abort.
Sending 5, 100-byte ICMP Echos to 10.0.0.5, timeout is 2 seconds:
!!!!!
Success rate is 100 percent (5/5), round-trip min/avg/max = 12/17/32 ms

Galera, hoje vou ficar por aqui, estou viajando outra vez pra São Paulo e preciso ficar um pouquinho com minha família, vou fazer o máximo pra postar mais coisas esta semana mas, se não der, virei com novidades na próxima semana.
Um forte abraço a todos!

9 de setembro de 2009

Efeito Joule

Pô galera, já estava quase dormindo e me deu uma vontade de escrever um pouco mais, este negócio de ser blogueiro vicia mesmo ...risos... Acho que vou falar um pouco sobre o efeito joule, mas o que vem a ser esse tal de Joule? e o que eu tenho a ver com isso?
Bom, se um dia você precisar elaborar ou coordenar uma instalação elétrica para o seu CPD, você terá que se preocupar sim, em termos simples a lei de joule explica a relação que há entre o fluxo de elétrons (corrente elétrica) sobre um condutor e o calor gerado.
Já percebeu que quando um condutor está energizado e alimento alguma carga o fio tende a esquentar? Por exemplo, já se perguntou como o seu chuveiro elétrico esquenta a água? Pois é Joule, não Freud, que explica, acontece que quando uma corrente elétrica atravessa um material condutor, há produção de calor. Essa produção de calor é devido ao trabalho realizado para transportar as cargas através do material em determinado tempo.

Ela pode ser expressa por:

Q = I^2.R.T
onde

Q = Q é o calor gerado por uma corrente constante percorrendo uma determinada resistência elétrica por determinado tempo.
I = é a corrente elétrica que percorre o condutor com determinada resistência R.
R  = é a resistência elétrica do condutor.
t = é a duração ou espaço de tempo em que a corrente elétrica percorreu ao condutor.

Perceba que se diminuirmos a resistência (R) do condutor por aumentarmos a sua bitola o fio irá aquecer menos, isto nos possibilita observar que, se a fiação elétrica está esquentando uma maneira de resolver isso é aumentando a bitola do fio.

Unidade joule
A lei de Joule está relacionada com a definição de joule onde:
Um joule é o trabalho realizado para transportar um coulomb (unidade de medida da carga elétrica) de um ponto para outro, estando os dois pontos a uma diferença de potencial de um volt.
O trabalho é dado por:
W = Q.U
onde:
W é o trabalho elétrico (em joule).
Q é a carga (em coulomb).
U é a diferença de potencial (em volt).

Este aquecimento se dá porque os elétrons colidem-se uns com os outros.
Podemos dizer, portanto, que quando o elétron colide com os átomos, fazem com que os núcleos vibrem com maior intensidade. O grau de agitação molecular é chamado de temperatura, ou seja, quando os elétrons colidem, aumentam a energia cinética dos átomos, sua temperatura.
Nos resistores elétricos pode-se calcular a potência dissipada utilizando a lei de Joule.

fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Lei_de_Joule

OSPF

Iniciaremos uma sessão de postagens interessantes tratando da tecnologia estado de enlace OSPF (Open Shortest Path First), será dividido em:
• Visão Geral do OSPF;
• OSPF em redes com topologia ponto-a-ponto, multiaccess, e NBMA;
• OSPF em múltiplas áreas;
• Troubleshooting numa rede OSPF.
Além da parte teórica, que é essencial para o bom entendimento deste assunto, esta série será recheada de aulas práticas e situações reais com problemas vividos em campo e quais foram as medidas tomadas para a solução.
Obs. Teremos como fator limitador o simulador usado nos laboratórios.
Abaixo segue o layout que nos acompanhará em toda a trajetória:



Agora arregace as mangas e mãos a obra!!!

VISÃO GERAL DO OSPF – Parte I

Para entendermos o que vem a ser este protocolo é necessário sabermos um pouco sobre o estado de enlace, o conceito básico é que cada nó constrói um mapa de conectividade à rede sob a forma de um gráfico mostrando que nós estão conectados e suas adjacências. Cada nó de forma independente calcula o melhor salto lógico para cada destino possível na rede.
O OSPF funciona transformando as redes (roteadores e links) em um grafo orientado, em outras palavras “faz” o desenho completo da rede, e com base em informações como o caminho mais curto ou o mais rápido é que é tomado a decisão do melhor rota a ser utilizada.

Como funciona uma rede cujo protocolo é o OSPF?
Descrevemos um passo a passo de como se inicia uma rede OSPF.

Passo1- Quando a rede “está vazia e sem forma”(qualquer semelhança é mesmo de propósito ...rs...) os roteadores precisam saber quem são os seus vizinhos, se são “roteadores de família”, se falam a mesma língua e, como não podia deixar de ser, se estão vivos, para tanto são enviados pacotes hello periodicamente a cada 10 segundos com esta finalidade.
Obs.: Os pacotes hello são utilizados periodicamente a fim de manter os relacionamentos com os roteadores vizinhos.

Passo 2 – Depois que todos sabem “a vida” um dos outros, os roteadores terão nas suas próprias listas de vizinhos informações de cada um e com isto estabelecerão a comunicação bidirecional, este estado é chamado two-way.

Passo 3 – Chegou o grande momento, agora é que será decido quem manda no pedaço, quem será o DR (Roteador Designado) e o de backup BDR, ou seja, quem irá representar a rede e quem será o seu substituto em caso de problema naquele.
O método utilizado para essa escolha é o valor de prioridade, se houver impasse, o roteador com o endereçamento IP mais alto será o escolhido e o segundo será o BDR.

Passo 4 – O DR e BDR começam uma conversa paralela, sem gaiatos para interromper, nesta conversa são tratados os tipos de LSA, o que inclui: tipo de estado de enlace, o endereço do roteador de anúncio e o número da seqüência do LSA.
Obs.: Não se desesperem se estiverem viajando na maionese quando falo sobre LSA, mais adiante, explicarei com detalhes sobre os tipos de LSA.

Passo 5 – Quando o BRD recebe recebe a informação faz uma comparação com o que ele já tem em mãos e se tiver uma entrada do estado de enlace mais atualizada ele enviará uma solicitação LSR (Solicitação de informação do seu adjacente) para o DR. Quando o DR recebe a solicitação e envia uma resposta mais atualizada o BDR, como é muito educado, agradece a gentileza com um LSAack.

Passo 6 – Tanto o DR quanto o BDR tão sabendo de tudo agora.

Como são escolhidas as rotas?

A métrica utilizada para a escolha do melhor caminho é a largura de banda. A forma como o OSPF faz a conta para saber a largura de banda é muito estranha, 100M/bps, ou seja divide 100.000.000 por bps, sendo assim, se o link for de 100Mbps o custo será 1 mas, e se o link for de 10Gpbs??? O custo também será 1 porque este resultado não pode ser menor do que 1. Portanto quanto menor o custo melhor a rota.

É isso ai galera, vou ficando por aqui, vamos esperar as cenas dos próximos capítulos...

7 de setembro de 2009

Ritalina - O remédio do CDF???

Semana passada, durante o curso de Redes que ministrei em Recife, foi levantado uma questão por um dos alunos que causou certa inquietude na turma, - quem já ouviu falar duma medicação chamada Ritalina? Dizem que é muito boa para melhorar a capacidade de concentração.
Nesta sessão que se inicia (Curiosidades) iremos tratar sobre essa medicação que, diga-se de passagem, está sendo muito utilizada e quais são seus efeitos colaterais e implicações para que usam.
Metilfenidato (nome comercial Ritalina) é uma substância química, utilizada como fármaco do grupo das anfetaminas com ação no lóbulo pré-frontal. É usada para tratamento medicamentoso dos casos de transtorno do déficit de atenção e hiperatividade (TDAH), narcolepsia e hipersônia idiopática do sistema nervoso central (SNC). Pesquisas atuais demonstram que sua utilização é altamente recomendada nos casos em que o tratamento terapêutico e o acompanhamento familiar já foram iniciados. A TDAH é um transtorno metabólico neural, que resulta em comportamentos mal adaptados; o metilfenidato pode favorecer a quebra do "círculo vicioso" criado pela hiperatividade em especial . Como toda medicação, o metilfenidato deve ser usado e dosado por profissional médico especializado neste tipo de transtorno. Por ser uma medicação psicoestimulante, seu uso provocaria uma maior produção e reaproveitamento de neurotransmissores, a exemplo: dopamina e serotonina. Entretanto, há controvérsia sobre a produção e reaproveitamento da serotonina pelo cérebro das pessoas portadoras do TDAH. Especialistas no transtorno, atualmente, não crêem que haja prejuízo no controle deste neurotransmissor, ao contrário do que ocorre com a noradrenalina.

História

O primeiro estudo clínico de que se tem registro, avaliando a eficácia de um estimulante para o tratamento da síndrome de hiperatividade, data do ano de 1937. Charles Bradley dirigiu, então um estudo em que se administrava anfetamina (benzedrina) a um grupo de crianças hiperativas. As conclusões da experiência foram entusiasmantes: observaram-se progressos significativos. Anos mais tarde, em 1944, sintetizou-se pela primeira vez o metilfenidato. Durante a Segunda Guerra Mundial experimentaram-se inumeros variantes químicos da anfetamina, em busca de moléculas análogas, mas com efeitos colaterais menos severos.
Em 1954,[3] o novo composto foi patenteado. A ação do metilfenidato sobre o organismo humano revelou, comparado às classes farmacêuticas conhecidas até o momento, surtir menos efeitos colaterais neurovegetativos (sobretudo, vasoconstritores e broncodilatadores). Reações adversas como a redução do apetite e a insônia mostraram-se menos frequentes e melhor toleradas.

Indicações originais

A companhia farmacêutica Ciba (precursora da Novartis lançou o produto no mercado em 1955, com o nome de Ritalina. Foi utilizado em uma série de indicações. Não tardaram a chegar as primeiras informações sobre sua função nos tratamentos de narcolepsia.[4] O Physician's Desk Reference de 1957 afirmava que estava indicado em casos de fadiga crônica e estados de letargia e depressivos, incluindo aqueles associados com agentes tranquilizantes e outras drogas, conduta senil perturbada, psiconeuroses e psicoses associadas com depressão.
No começo dos anos 1960, popularizou-se no tratamento de crianças com TDAH. Neste tempo a Ritalina ganhava grande atenção devido a reportagens sobre o uso corrente entre celebridades do mundo político[6] e da ciência, como o astronauta Buzz Aldrin, e o matemático Paul Erdős.

Indicações



Mecanismo de ação

É um potente inibidor da recaptação da dopamina e da noradrenalina. Bloqueia a captura das catecolaminas pelas terminações das células nervosas; impede que sejam removidas do espaço sináptico. Deste modo a dopa e a nora extracelulares permanecem ativas por mais tempo, aumentando significamente a densidade destes transmissores nas sinapses. O metilfenidato possui potentes efeitos agonistas sobre os receptores alfa e beta adrenérgicos. O fármaco eleva o nível de alerta do sistema nervoso central. Incrementa os mecanismos excitatórios do cérebro. Isto resulta numa melhor concentração, coordenação motora e controle dos impulsos.



Efeitos colaterais

O uso do Metilfenidato pode causar efeitos colaterais como:
• Perda de apetite
• Perda de sono
• Alteração do humor
• Dores no estômago
• Ressecamento dos labios

O uso de metilfenidato pode ocasionar efeitos cefaléicos, taquicárdicos, palpitações, hipertensão arterial, febre, erupções cutâneas, queda de cabelo, agressividade, em casos extremos hepatoblastoma, anemia, perda de peso, leucopenia, hipersensibilida, visão embaçada e convulsões. Pacientes que realizaram o tratamento com metilfenidato e fizeram abuso de bebidas alcoolicas relatam moderada resistência aos efeitos do álcool, porém os efeitos malignos causados por tal abuso resultaram em grande desconforto psiquico e físico. Foi relatado também por estes pacientes que devido a potencialização de felicidade causada pelo aumento de serotonina e de concentração pelo aumento de dopamina estes fizeram uso de superdose do fármaco, cerca de 50 mg, que no caso do paciente é um número cinco vezes maior do que a dosagem prescrita pelo médico. Após três horas da superdosagem o paciente iniciou o quadro de desconforto, tal quadro possuia os seguintes sintomas: nauseas, tontura, hipertermia, cefaléia, agressividade, agitação, taquicardia, midríase e secura das mucosas( associadas a perda de água pela inibição do hormônio ADH em decorrência do uso de àlcool. Conclui-se que o uso de metilfenidato como potencializador do SNC em pacientes na adolescência ou pacientes que tenham qualquer histórico de alcoolismo deve ser revisado evitando casos como o citado a cima.

Terapêutica

A dose usada em crianças a partir de seis anos varia entre 2,5 a 50 mg por dia inicialmente, que pode ser elevada ao máximo de 300 mg por dia. A dose, de acordo com o peso da criança, é de 2 mg/Kg de peso. As doses devem ser dadas preferencialmente pela manhã e na hora do almoço, para não prejudicar o sono. Esta medicação é retirada rapidamente de circulação pelo fígado. Quando a finalidade é melhorar o desempenho acadêmico não haverá necessidade de tomar a medicação nos fins de semana e nas férias. Apesar dessa medicação induzir a dependência nos usuários sem transtorno de hiperatividade, os estudos nessa área mostram que dificilmente uma criança que tenha feito uso prolongado se tornará dependente. Isto é um dado constatado.[carece de fontes?]
Os idosos que não toleram os efeitos colaterais dos antidepressivos podem se beneficiar do metilfenidato. Estudo feito com esta população, mostrou ser uma medicação eficaz com risco de dependência praticamente zero.[carece de fontes?]
Considerações importantes
Não deve ser usado em pacientes em uso de tranilcipromina ou equivalente, em pacientes com arritmias cardíacas, com a síndrome de Tourette, em pacientes psicóticos, com distúrbios de movimentos e com problemas na produção de células sanguíneas. É preferível evitar durante o primeiro trimestre da gestação, apesar de nunca ter sido comunicado efeito deletério no feto.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Metilfenidato

VPN

Twitter Delicious Facebook Digg Stumbleupon Favorites More